“ Pois bem Resprigand Papador de bolos das planícies, como queira,agora quero que me escute , deixe as perguntas apenas pra mais tarde, vou deixar você a par de toda a situação”.
“Bem meu caro Gnomo, fui enviado até sua terra, com intuito de encontrá-lo, um antigo conhecido seu, me enviou, há muito tempo eu queria conhecer você!” “Afinal ele não para de falar da sua pessoa, e quanto você é especial!”.
Com uma cara de espanto, Resprigand não havia compreendido o que estava acontecendo, como uma fada poderia saber sobre a sua existência? Como ele poderia ser mencionado perante a uma raça estranha, quase considerada uma lenda pelos moradores locais? Varias perguntas eram processadas naquele momento na mente do Gnomo ainda aturdido.
A fada percebeu que o Gnomo estava sem reação, e falou “E vim a mando de um velho Gnomo, que por segurança ainda não poderei revelar a identidade, mas se me prometer que você vai me ajudar em minha terra natal, eu direi o nome daquele que indicou você e ainda ajudarei e recompensarei você nessa sua terra, dando-lhe uma boa quantidade de jóias e pedras do tesouro real das fadas de Kalandar”.
Respringand ficou ainda mais curioso e falou “Gnomo? Mas qual? Ajudar você na sua terra natal, eu não consigo nem me ajudar aqui no vilarejo, tenho muitas vezes que surrupiar comida, eu sou pobre cartógrafo apenas, conheço bem as terras dos anões das colinas e a planície, mas terras das fadas, nunca ouvi falar, ainda mais de um reino inteiro!”
Com um sorriso a fada falou “Justamente por isso estou aqui Resprigand, para guiar você e levá-lo até a terra prometida de Kalandar”.Com um salto, e com um rápido bater de asas a fada se pos a voar, e novamente falou “agora vamos, tem muito a fazer”, “apenas me siga”.
Parado e com os abraços agora cruzados por receber ordens de um ser ainda menos que ele, Respringand gritou para a fada que se locomovia lentamente “Escute!” “Não posso sair assim, não vou abandonar minha terra sem ao menos avisar alguém, tenho que falar com minha irmã!” “E também não temos comida, não temos um cantil com água, não temos bagagem!” “Você quer me matar de fome, de sede do coração!”, ai ele andou com passos duros até próximo da fada e apontou seus dedos gordos e de pontas calejadas devido a pratica em instrumentos de corda. “Vamos me responda” “quero ver, se pode me responder isso, já que você esta me ordenando tudo, vamos!”.
Com uma cara de poucos amigos e bravo com as muitas perguntas e exigências de Resprigand,o senhor das fadas guerreiras Fliztid, falou com um tom nada agradável e assustador “Pois bem!” “Se você Resprigando da Planície Lufada , não me ajudar, talvez tudo que você conheça , não exista mais depois de alguns dias, nem irmã,nem bolos, muito menos planície” “ Estamos necessitando de ajuda , não somos assim, geralmente resolvemos bem as coisas, seja na base da mágica ou força, mas estamos precisando de ajuda extra, e com seus serviços de cartografia, e minha boa liderança juntamente de meus soldados, poderíamos relatar e mapear a terra dos nossos inimigos”.
Com um impulso no ar Fliztid para de frente com o grande nariz de Resprigand e diz “Você conhece a Floresta dos papões?” Rapidamente Resprigand responde “Mas é lógico ela rodeia as Planícies!” Exaltada à pequena fada diz “Então você deveria saber que o fim tanto de minha terra, quanto da sua pode vir daquelas arvores, do interior daquela floresta” “ela é o covil de uma horda de goblins, o reino deles fica no interior da floresta, afastado, mas a horda está crescendo rapidamente, pois o rei dos goblins tem agora como aliados, um bando de Ogros Mágicos, e eles estão aos poucos acabando com tudo, começando com o reino das fadas, o reino de Kalandar, e vindo aos poucos na direção da planície lufada e das colinas dos anões” “agora me responda Respringand, você deixaria de me ajudar e ajudar a todos da Planície, a tudo que comece e ama, por um cantil de água fresca e pedaços de bolo? Ou deixaria de salvar seus amigos e seus parentes apenas para poder informá-los, que vai partir em comitiva?” “O fato de eu não deixá-lo informar de sua partida é apenas para assegurar que não vão nos seguir, e que a minha terra vai ainda permanecer escondida e livre das vistas de seres que apenas querem roubar encantos e destruir as florestas”.
Já cansada a pequena fala diz “agora responde, quer que isso aconteça, que tudo seja tomado por goblins?” “Pois eu não ia gostar, de ver aqueles detestáveis destruindo e sujando tudo!”, resprigand abaixa a cabeça, pensa um pouco olha para os galhos da grande árvore que sobressaíam sobre o alto capim, olha novamente para a fada e diz “não!” “Esta bem, eu lhe dou minha palavra, não quero aqueles animais comendo minhas tortas de uva, ou mesmo destruindo Kimpolé” “Vamos, senhor fada da guerra, me leve até a pessoa que lhe enviou, e eu vou ajudar na sua curiosa e estranha guerra contra aqueles nojentos”.
A fada sorri e diz “sabias palavras Gnomo, vamos! Não podemos demorar nem mais um segundo, meus soldados estão esperando na margem alta do rio das fadas, próxima a floresta da lua”. “E não se preocupe caro gnomo, vai ter toda comida que desejar, e vai poder saborear delicias que só as fadas sabem preparar”, os olhos do gnomo brilharam com aquilo, e ele surpreso perguntou “Delicias?” Fliztid o senhor da guerra de Kalandar sorriu com o guloso Gnomo e seguiu em direção aos companheiros e soldados. “Delicias Gnomo, delicias!” “Agora vamos!”.
Na próxima postagem:
As Planícies Lufadas.
SOLÂRIA (REINOS DO ACASO.).
sábado, 18 de julho de 2009
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